Crónicas Barcelonistas 27 - Visitas de Portugal

30 de setembro de 2004

Cá veio mais uma “fornada” de Amigos fazer-me uma visitinha a Barcelona. O Rafa e a Sandrinha vieram de carro, grande coragem, a Rita e o Paulo de Avião. Por isso foi uma semana complicada, muito complicada, é que para além do fim de semana sempre a abrir, em que incluiu um passeio a Monserat e uma jantarada de aniversário do Paulo, durante a semana fui “forçado” a sair para beber uns copos e para dar uns passitos de dança. Eu bem que não queria, mas os meus amigos coagiram-me a sair com eles. Eu bem tentei resistir com todas as minhas forças mas de nada serviu. Que fique aqui bem claro que eu não queria mesmo sair, pois sou um rapaz muito caseiro aqui em Barcelona. Mas enfim o que uma pessoa faz pelos amigos, é que não os queria deixar sozinhos pelas ruas desta cidade. E claro que com as minhas orientações estariam bem mais seguros, agora que já sei bem onde fica a Obliqua... perdão a Diagonal.... Aliás isso notou-se bem numa das noites em que saímos todos de carro. Fomos direitinhos ao lugar pretendido, claro que direitinho é como quem diz, é que existem sempre montes de cruzamentos e sentidos proibidos que dificultam uma trajectória direitinha. O facto de haver um jogo do Barcelona não ajudou em nada, pois obrigou-nos a efectuar um desvio de trajectória para fugir ao transito. É claro que esse desvio custou para aí uns 30 minutos a mais do que eu estava à espera mas sempre tornou a viagem mais empolgante, é que de repente encontrávamo-nos numas ruas onde nunca tinha estado antes, é claro que tentei sempre dar um ar de quem têm tudo sob controlo e que sabia perfeitamente onde estava. Lá ar dei eu, não penso é que não tenha sido assim muito convincente, pois o Paulo às tantas já bufava no banco de traz do carro, bem, mas se calhar era de estarmos 4 dentro de um corsa e o calor apertava, sim devia ser disso. Mas o que interessa é que chegamos... quase uma hora depois do previsto mas chegamos. Um amigo do Paulo que estava à nossa espera no restaurante é que coitado, deve ter apanhado cá uma seca.

Destaco aqui também a grande animação da Rita numa das noites que saímos à noite, mal se afundou num dos sofás do bar, resolveu fazer uma profunda reflexão interior, ou seja resolveu passar pelas brasas, turista sofre.

Como não podia deixar de ser eu, o Rafa e a Sandra um dia lá fomos salsar um pouquinho. É verdade que já tínhamos dado uns passitos nalguns dos locais onde tínhamos estado e onde nem era muito
apropriado essa dança, mas uma saída 100% salseira tinha que ser feita ou não fosse eu célebre salseiro Luis Da Silva, cooof, cooof, pronto e eu que já não me engasgava à tanto tempo a escrever estas crónicas.
Então um dia lá fomos á procura de um locar para salsar, depois de ter saído é que verifique que me tinha esquecido a folha onde tinha apontado os nomes das ruas dos bares de salsa. Mas isto não impossibilita um salseiro de ir procurar os bares de salsa e até transformam essa procura num desafio. Tivemos foi um azar do diabo, então não é que 3 dos locais que conhecia estavam fechados. Puro boicote, é o que vos digo, estes espanhóis tentaram boicotar-nos, mas não desistimos, o quarto bar que conhecia estava aberto, e ainda bem porque não conhecia mais nenhum. Quando nos dirigíamos ao último local que conhecia de salsa aind
a ponderamos em salsar junto a um carrinho de cachorros quentes que em pleno Porto Velho que estava a p
assar musica latina nos altifalantes, mas felizmente não foi preciso voltar a carrinho de Hot-Dogs, o bar SALSA no Porto Olímpico estava aberto e assim poderíamos dar uma perninha de salsa. O bar era hiper pequeno, mal dava para lá estarem pessoas de pé sem fazer nada quanto mais para dançar, mas mesmo assim não hesitamos. La iniciamos a dançar deixando os restantes salseiros que estavam no local de boca aberta pois estes estavam para ali só a abanar o rabo.... Mostramos a verdadeira fibra de que são feitos os Salseiros Tugas e como é que se dança salsa em Portugal.
No outro dia no trabalho é que foi pior, pois as pálpebras pareciam que pesavam para ai umas 2 toneladas cada uma. Mas é o que eu vos digo, acima de tudo temos que ser bons anfitriões, e volto a repetir, só por isso e apenas por isso é que fiz o enorme sacrifício destas noitadas, eu nem gosto de sair à noite para dançar.

Crónicas Barcelonistas 26 - Pobres moças

18 de setembro de 2004

Estava num daqueles dias que não me estava nada a apetecer ficar fechado à noite no assim saí da Nestlé em direcção ao apartamento mas apenas para ir trocar de farpela. Poucos minutos depois já estava no autocarro 63 da TMB (que é a carris cá da zona) a caminho do centro de Barcelona, para mais uma incursão exploratória. Desta vez resolvi ir em busca de um dos cinemas com V.O., ou seja que não passa os filmes dobrados em castelhano mas sim na língua original do próprio filme. Munido de um papel com o nome da a rua do cinema, lá saí do Autocarro na Avenida Diagonal perto do ElcorteInglês. Segundo as informações recolhidas junto a uma das catalãs que trabalha comigo, era mais ou menos naquela zona que ficava o Cinema Renoir. Comecei a andar pelas ruas tentando seguir o melhor possível o caminho que me tinha sido indicado, mas o raio do cinema ficava numa daquelas ruas bastante escondidas e que estão sempre a fugir. Assim tive ainda que perguntar a uns Catalão-o-transiuntes onde ficava o raio do Cinema. Finalmente lá encontrei o dito Renoir e as suas 6 salsas. Pode-se dizer que este cinema é assim como que o cinema King aqui do Burgo. Mal cheguei comecei a observar que filmes estavam em cartaz, mas, ora bolas, as sessões eram todas por volta das 20:30 e já eram quase 21:00. Como as próximas sessões eram muito tarde, resolvi desistir de ir ao cinema nesse dia. E como a fomeca já apertava, que tal umas tapas para aconchegar o estômago? Umas ruas abaixo lá estava um restaurante com bom aspecto. Entrei, sentei-me numa mesa e quando apareceu o empregado caí na asneira de lhe pedir algumas sugestões, e já vão ver porquê é que eu digo “caí na asneira”. Comecei por um pratito de presunto pata negra e depois seguiu-se mais um duma especialidade daqui da zona, os polvitos, que são polvos guisados, mas polvos muito muito pequenos. No fim e para acabar foi um pratito de queijo, e já está. O pior foi depois a conta. Depois de receber a conta, dei uma vista de olhos para ver em quanto tinha ficado o estrago e....xiça. O prato de polvitos tinha custado 20€.... vocês não estão bem a ver a coisa. Aquilo eram aí um prato no máximo com 8 polvitos minúsculos, cada um cabia na toca de um dente, por isso, e fazendo as contas ficava aí a 2,5 euros cada polvito, sim 500 paus por cada polvo cujo comprimento não era maior que o de uma petinga.... Bem, se dividir o preço pelos tentáculos, sempre posso dizer que comi 64 tentáculos por volta de 0,3 cêntimos cada, até que não é caro, o que é que é 0,3€ nos tempos de hoje. Depois de fazer estas contas lá fiquei um pouco mais descansado, é que temos que arranjar assim uns estratagemas para nos ajudar a digerir a conta, sim que os polvos esses quando acabei de comer o queijo, de certeza absoluta que já estavam digeridos. Como já se fazia tarde e não me estava a apetecer ir de autocarro para casa, resolvi apanhar um taxi, um dia não são dias. Foi então que o inesperado aconteceu. Apanhei um taxi numa rua perto do restaurante e este no seu percurso passou junto ao Estádio do Barcelona. Então, quando o taxista “se quedava”, perdão, parava num semáforo, e para meu grande espanto, vejo umas singelas meninas ali mesmo no meio da rua àquela hora da noite junto ao Estádio. O que me chamou ainda mais a atenção foi roupa que traziam, ou melhor dizendo, a roupa que não traziam. Uma das raparigas estava quase nua, somente com um fio dental e umas botas de cabedal branco até aos joelhos. Provavelmente aquelas raparigas tinham sido roubadas, coitadinhas, e a uma delas pelos vistos inclusive até a roupa lhe tinham roubado. A pobre rapariga estava para ali no meio da rua a gesticular fazendo uns gestos chamativos para a sua incomoda situação, apontando para os seios desnudados provavelmente a dizer, “ajudem-me vejam o que me fizeram”, depois apontava para o fio-dental quem sabe a tentar demostrar “só me deixaram isto, vejam bem”. Ou será que as miúdas também tinham ido comer polvitos a algum restaurante e porventura não tinha tido dinheiro para pagar a conta, tendo que deixar a roupa no restaurante como forma de pagamento? Quem sabe. Com o meu espirito de bom samaritano ainda pensei ajudar a rapariga dando-lhe boleia, mas como não estou no meu país deixei isso para os conterrâneos da pobre moça. Ainda estava para pedir ao taxista para dar mais uma volta ao estádio para ver se entretanto alguma alma caridosa já a tinham ajudado, mas como já se fazia tarde e no outro dia era dia de trabalho, achei melhor não. Assim como assim, já tinha dado à pouco 30 cêntimos a um pedinte pelo que a minha boa acção da semana já estava feita.

Crónicas Barcelonistas 25 - TAP-Terror A Potes

14 de setembro de 2004


Porreiro, estava tudo a correr bem, era quinta feira e lá ia eu de novo a Portugal. O Avião da TAP estranhamente até ia partir a horas e tudo. Desta vez o Avião estava à pinha, parecia o 51 da Carris em hora de ponta, só faltava mesmo pessoal de pé agarrados aos locais mais improváveis, aos solavancos de um lado para o outro, a partilhar alegremente os odores “sovacais” uns dos outros. Os últimos passageiros a entrar tiveram que meter as malas de mão quase à cabeçada nos porta malas que ficam em cima dos bancos, pois estes já estavam a rebentar pelas costuras. Depois das últimas malas terem sido literalmente entaladas à força nos últimos centímetros disponíveis, lá conseguiram finalmente as hospedeiras fechar os compartimentos das malas. Eu entretanto observava calmamente sentado todas estas atribuladas movimentações e depois de ter visto a dificuldade com que alguns dos compartimentos tinham sido fechados, logo começou a crescer dentro de mim uma esperança de que um daqueles porta malas pudesse não aguentar tamanha pressão. E que eventualmente pudessem estourar de tal forma que as bagagens do seu interior saíssem projectadas pelo corredor do Avião a fora, espalhando assim alguns os pertences mais íntimos de alguns passageiros pelo chão fora. Digam lá , não era um espectáculo digno de ver. E se fosse a minha mala? Não se preocupem só coloco no porta malas o Portátil do trabalho, e o mais importante que lá está são as cónicas Barcelonistas, mas como faço regularmente uma segurança destes precioso documentos, não havia problema.
Caso eventualmente aquilo não cedesse poderia dar eu uma ajuda no aliiar da dor de pelo menos um daqueles compartimentos, é que sou mito sensível e não gosto de ver ninguém sofrer, nem mesmo um pobre porta malas de avião.
Enquanto estava eu nestes pensamentos profundos, o Avião iniciou a descolagem do Aeroporto de Barcelona rumo a Lisboa. O Nuno, que ia ao meu lado, tinha acabado entretanto de encher a sua agronómica e insuflável almofada de viagem que colocou à volta do pescoço. Aconchegou-se e resolveu passar pelas brasas. Minutos depois do Avião ter levantado voo e como o raio dos compartimentos das malas continuavam a resistir heroicamente à sobrecarga de bagagens, resolvi também eu tirar uma soneca até chegar a hora do lanche.
Estava já eu a roncar profundamente, fazendo de certeza concorrência ao barulho dos motores do A310 da TAP, quando levo uma bruta cotovelada do Nuno. Acordo e “está na hora das sandes” pensei. Já ia preparado para abrir a mesinha do meu lugar quando o Nuno me diz – “Houve”. Então lá estava o Piloto a dizer qualquer coisa parecida com isto: Srs. passageiros devido a uma avaria técnica somos forçados a regressar a Barcelona .Informamos que o Avião não fez correctamente a despresurisação e que não estamos a conseguir atingir a altitude necessária para entrarmos na velocidade de cruzeiro, pedimos muitas desculpas. ..bla...bla...bla”. Estava ainda meio estremunhado daquele súbito acordar causado pela “subtil” e “suave” cotovelada do Nuno, pelo que fiquei um bocado apardalado. Lá ouvi a mesma cantilena do piloto mas agora em Inglês e Espanhol. Olhei para o Nuno e ele para mim. A primeira coisa que me veio à ideia foi, “porra, hoje que o avião até tinha partido a horas e eu ia chegar a tempo às aulas de salsa é que esta lata velha resolve avariar-se”, claro que depois veio-me outra ideia à cabeça. “Porra e se esta porcaria resolve “aterrar” antes de Barcelona”.
Entretanto eu e o Nuno lá começamos a conversar sobre o assunto e, para desoprimir o ambiente, o Nuno lá disse: “Ora Bolas, não devia ter enchido a almofada de ar, foi o suficiente para a falta de pressão no Avião”. Nesta altura o Avião já tinha dado a volta iniciando o regresso a Barcelona. Claro que com as explicações do Piloto estava tudo mais ao menos calmo, mas e suponhamos que a avaria era muito pior do que o Piloto dizia. Se fosse de facto uma avaria grava será que ele contar a verdade aos microfones? Estou mesmo a imaginar: “Srs. Passageiros, eu sou o comandante deste Avião e queria-vos informar de que o único motor que ainda funcionava no nosso Avião acaba de se avariar, aproveito também para dizer que o trem de aterragem está encravado e que perdemos a asa esquerda do avião. No entanto não se preocupem que estamos e efectuar todos os esforços possíveis por aterrar em segurança. Aproveito entretanto mais uma vez para agradecer o facto de terem escolhido a nossa companhia aérea, obrigado”.
O facto de efectuarmos estes voos com regularidade pelo menos têm o condão de nos darem mais alguma experiência e sangue frio nestas situações. Mas diga-se de passagem que nunca pareceu que a situação estivesse fora de controlo, ou então os gajos disfarçaram bem. No entanto havia alguns passageiros que mostravam já alguma inquietude e nervosismo pelo que o Nuno e eu resolvemos meter alguma água na fervura. “Não te cheira a queimado Luis?” “Sim, Nuno, de facto cheira-me a qualquer coisa”... Claro que ficamos por ali pois poderíamos ter que responder em tribunal por tentativa de homicídio a algum dos passageiro que viajavam junto a nos. O Senhor que ia no banco da frente já estava nomeadamente com um crucifixo nas mãos, o Nuno verificou que se tratava de um padre.
– “Bem” - pensei eu -“Pelo menos se isto correr mal já tenho onde confessar os meus pecados”. Não é que eu os tenha, mas há sempre alguma coisita ou outra a dizer, e se o avião se aguentasse mais uma horita no ar e eu aplicasse o meu extraordinário poder de síntese até que dava tempo.
Mais uns 10 minutos e o avião lá aterrou em segurança e sem nenhum problema. Ouvimos então mais umas palavritas de reconforto do comandante. Depois de mais alguns minutos de espera lá veio uma equipa de técnicos do Aeroporto averiguar se era possível reparar rapidamente a avaria do aparelho, e o facto é que meia hora mais tarde lá nos deram a noticia que iríamos reabastecer o Avião e que iraríamos recomeçar o voo para Lisboa. Aquilo tinha sido do tipo falsa partida, esta não valeu..., agora é que é...., ou vamos lá a ver se agora é que é.... Quando levantamos voo ainda estávamos à espera de retornar de novo a Barcelona, mas felizmente a caranguejola lá se aguentou, e o raio dos porta malas também.
Claro que todos estes contratempos chegamos a Lisboa quase 2 horas atrasados. Uma coisa é certa, acho vou pedir uma indemnização à TAP por danos Salseiros.

Crónicas Barcelonistas 24 - Nuticias

3 de setembro de 2004

No outro dia li uma noticia aqui em Barcelona que me levantou bastante a moral e que passo a transcrever:

Barcelona reconhece o direito de andar nu nas ruas.
A prefeitura de Barcelona reconheceu o direito de qualquer cidadão andar nu pelas ruas se assim o desejar, uma "primícia internacional", segundo consideraram as duas associações nudistas que desenvolveram a ideia.
O prefeito de Barcelona, Joan Clos, se limitou a declarar que "a prefeitura não propõe que as pessoas andem nuas pela rua", ao responder laconicamente sobre o tema numa entrevista concedida hoje por outras questões. Segundo publicou nesta segunda-feira o jornal El Periodico, a prefeitura de Barcelona fomenta o respeito cidadão à liberdade de indumentária. A iniciativa foi promovida pelas associações de nudismo Addan e Aleteia, cujos presidentes Jacint Ribas e Just Roca aparecem fotografados nus lendo um folheto na avenida Diagonal. O folheto, que inclui o logo da Prefeitura, do Conselho da Mulher e dos Direitos Civis, traz na primeira página uma foto de duas mulheres nuas nas escadarias das fontes de Montjuic, sob o título "Expressar-se em nudez, o direito individual à indumentária livre".

Pois é amigos e amigas, isto aqui é que é uma sociedade avançada. Agora é que não vou ficar quieto em casa, toca a andar por aí a passear pelas ruas a observar bem os monumentos desta linda cidade. Existe uma questão que não foi levantada naquela noticia mas que gostaria de a colocar aqui. É que se de facto começarem a aparecer por aí pessoas nuas pela rua, infelizmente ainda não vi ninguém a exercer este direito de cidadania, poderão ter que vir a aumentar o numero de pessoal na área clinica de cardiologia dos serviços de urgência dos hospitais de Barcelona. Não só por causa de algumas senhoras que possam vir a ter problemas cardíacos ao lhes aparecer de repente um rapaz completamente nu pela frente, mas também, e ainda mais grave, se por exemplo algumas senhoras de uma certa idade resolvem começar também a passear pela cidade tal como vieram ao mundo.
Outra coisa, queria só deixar um alerta para as autoridades de Portugal, - Ponham os olhos nisto (esta é boa), e vejam se modernizam Portugal. Vejam os bons exemplos que “nostros Ermanos” estão a dar, não é só aprovar a compra de empresas portuguesas por Espanhóis, nem deixar que eles abram lojas e lojas em Portugal de forma a que o nosso comercio tradicional quase acabe, não é só importar presuntos e roupas espanholas, há que importar também alguns costumes e leis que são do maior interesse para a evolução da nossa queria comunidade tuga.
Pensem bem nas vantagens que traríamos se implementássemos este direito também em Portugal. Como seria espectacular por exemplo ver a nossa querida deputada Odete Santos completamente nua a subir a escadaria da nossa assembleia da republica. Como poderia ser vantajoso por exemplo ir à feira do relógio completamente nus, só com o passe social na mão, evitando assim os problemas dos roubos. Como subiriam as audiências, e não só, de programas culturais quando houvessem entrevistadas “interessantes” que resolvessem ser entrevistadas em pelota. Como seria radical andar nos transportes públicos na hora de ponta. E já imaginaram um conselho de ministros com estes completamente nus mas com a respectiva gravata colocada de forma a manter uma certa postura? Como vêm era só vantagens.
Por falar em radical, a Sic no seu canal Sic-Radical estava já muito há frente quando começou a transmitir aquele nuticiário com uma apresentadora (excelente diga-se de passagem) a despir-se enquanto dava as noticias. Não é que eu tenha visto, ouvi dizer. É assim, em Portugal as pessoas lá ideias têm, não são acompanhadas é pelos nossos governantes.
No entanto há uma coisa que me provoca uma profunda dor e agonia só de pensar nela, é nas portas dos elevadores... uuuuiiiiii

 
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