Rumo a Compostela: 2 - Post

1 de setembro de 2010

Olá rapazes.. Espero que continue tudo a correr bem. Força...
Então amanhã La Rioja.. hummmmmm.. afastem-se das vinha e das adegas.. lol

Rumo a Compostela: Quem somos nós

16 de julho de 2010

Gandas malucos.. Espero que tudo corra bem.

Mas uma pergunta fica no ar..

Mas porquê meus filhos.. Para qu~e fazer 800 quilometros de bicicleta? LOL

1 abraço

Luis Silva

19 de março de 2009



Já podem visitar-me no SAPO!!!!!!!!
Porque é que mudei?
Boa pergunta...
Às vezes é preciso mudar.


Brevemente

18 de janeiro de 2009

Brevemente continuo ..
mas na Blogisfera do Sapo.

Acabaram as fériassssssssss

12 de agosto de 2008


Andanças 2008

10 de agosto de 2008





Pois é, o que é bom acaba depressa. Lá fui mais uma vez ao andanças, desta vez acompanhado pela Sandra, Eduardo, Joana, Nuno, Lídia e Dora. Uns excelente 5 dias de danças, festas, petiscos, diversão mas acima de tudo em excelente companhia. Obrigado amigos. Para o ano quem sabe se não haverá mais.

Férias.. finalmente

25 de julho de 2008


Balanço dos Ritmos Calientes

23 de julho de 2008

Já passou quase um mês desde que acabaram as aulas de dança dos Ritmos Calientes no Pavilhão do Vale Fetál.
Foi um grande desafio, nem sei bem como me meti nisto, mas como acontece em algumas coisas que me vou metendo, é ir e não pensar muito no assunto, ou pelo menos pensar o menos possível. Quem me dera poder fazer o mesmo noutras áreas da minha vida.
Foi cansativo, desgastante e às vezes até desmotivante pois as coisas nem sempre correm conforme nós queremos e a vida nem sempre nos permite fazer as coisas inicialmente planeamos, mas apesar de alguns obstáculos posso dizer que foi um dos desafios mais interessantes em que me meti até hoje.
Havia dias que a conduzir a Deolinda, em cima da ponte 25 de Abril, rumo ao Pavilhão do Vale Fetal me perguntava a mim mesmo: “mas que raio estou eu aqui a fazer”. No entanto isto logo passava assim que iniciava a preparação das aulas com a Sandra e acima de tudo depois de ver que alguns alunos apesar das suas próprias dificuldades não deixavam de aparecer e acima de tudo de se divertir.
Posso dizer em forma de rescaldo que este projecto teve para mim um saldo positivo, bastante positivo mesmo. Para que isso acontecesse tenho que agradecer a muitas pessoas amigas que sempre me incentivaram e me deram força para continuar e que foram elas as verdadeiras responsáveis pelo que eu penso que tenha sido um sucesso, pelo menos para mim foi. Destas pessoas destaco em primeiro lugar a professora Sandra, pois sem ela esta minha incursão pelo ensino da Salsa não teria sido o mesmo, a sua força e alegria contagiante, as suas ideias, que algumas vezes tinham que “resfriadas” , o seu empenho, a sua energia e amizade foram fundamentais. Queria também agradecer à Graça que me meteu nisto e que foi a principal culpada deste projecto. E claro está, agradeço acima de tudo a todos os alunos mas principalmente aqueles que conseguiram com um esforço tremendo chegar ao fim dos 7 meses de aulas. Ana, Chistiana, Cristina, Dora, Amaral, Bento, Jorge e Luís o meu obrigado.
Aqui está a foto de família que servirá para lembrar para sempre este tempo fantástico que passamos e que nos ligará para sempre.

Para mais recordações: http://www.ritmos-pt.blogspot.com/

Já sinto saudades!!!!!!!!!

PhotoDouroAcima

20 de julho de 2008


Obrigado pelo excelente fim de semana na Imbicta no PhotoDouroAcima ou como diria a organizadora Anocas: PhotoDouroAcimaComUmCalorDoCarago.

Sintra

19 de julho de 2008

Um excelente Sábado fotográfico em Sintra. Muitas fotos, diversção, macacadas, palhaçadas e alguns pontapés nas dietas com geladitos, bolitos e coisa e tal... Obrigado Sílvia e Pedro... Há e claro... obrigado Belarmino.

Sou único!!!

9 de julho de 2008

Shall We Dance - Witness to our lives

27 de maio de 2008

Agora que recomecei a revisitar Barcelona devido ao meu trabalho, tenho tido tempo para ver um pouco mais de TV do que normalmente tenho aí em Portugal. Assim, no outro dia revi aqui num dos canais (em Castelhano) um pouco do filme "Shall We Dance" com Richard Gere, Susan Sarandon e Jennifer Lopez. Este filme embora esteja longe de ser uma obra de arte foi um filme que por diversas razões me marcou. Não vou falar do filme nem dessas rasões mas sim dum dialogo (mais um monologo) da Susan Sarandon (no papel de esposa de Richard Gere) sobre o porquê de as pessoas se casarem. Aqui transcrevo o dialogo no original (Inglês) e não em Castelhano como ouvi aqui na TV, também não sou assim tão mauzinho:
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We need a witness to our lives. There's a billion people on the planet ... I mean, what does any one life really mean? But in a marriage, you're promising to care about everything. The good things, the bad things, the terrible things, the mundane things ... all of it, all of the time, every day. You're saying 'Your life will not go unnoticed because I will notice it. Your life will not go un-witnessed because I will be your witness'."
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Um dia na Escola

13 de abril de 2008

Exposição de Fotografia: "Um dia na Escola"

Obrigado ao Pedro e Sílvia por se terem metido nisto comigo, meto-vos em cada uma!!!
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Obrigado Marta, mais um desafio lançado, espero que tenhas gostado do resultado.
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Obrigado a todos os amigos que nos apoiaram nesta grande aventura fotográfica.
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Um dia

3 de maio de 2007

Fugir, esconder, correr… não parar
fugir do vazio
esconder do medo
correr para longe da solidão
e acima de tudo não parar.. nunca parar, para não pensar

Tentar sonhar, sorrir, acreditar… parar
tentar sonhar como antes sonhei
tentar sorrir como antes sorria
tentar acreditar como antes acreditei
e tentar parar.. e conseguir pensar

Um dia...
um dia...
um dia sonharei, sorrirei, acreditarei.. e conseguirei parar ..
e sem sufocar... finalmente respirarei...

Quando?
Não sei...

Nine Million Bicycles

15 de março de 2007

Foto by Luis Silva (2005/12)

Nine Million Bicycles

There are nine million bicycles in Beijing
That's a fact,
It's a thing we can't deny
Like the fact that I will love you till I die.

We are twelve billion light years from the edge,
That's a guess,
No-one can ever say it's true
But I know that I will always be with you.

I'm warmed by the fire of your love everyday
So don't call me a liar,
Just believe everything that I say
There are six BILLION people in the world
More or less
and it makes me feel quite small
But you're the one I love the most of all

We're high on the wire
With the world in our sight
And I'll never tire,
Of the love that you give me every night

There are nine million bicycles in Beijing
That's a Fact,
it's a thing we can't deny
Like the fact that I will love you till I die

And there are nine million bicycles in Beijing
And you know that I will love you till I die!

Katie Melua Piece By Piece - Nine Million Bicycles (lyrics)

Momentos mágicos – Gerês 2005

5 de setembro de 2006

Estava um dia destes a teclar com uma amiga minha no Messenger quando no meio da conversa começamos a falar de momentos mágicos.
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Aqueles momentos especiais nas nossas vidas em que tudo à nossa volta se conjuga de uma tal forma que inexplicavelmente somos como que arrebatados para uma outra dimensão onde tudo parece perfeito, coerente, tranquilo, sereno, grandioso, simples, único. Como se de repente o tempo quase que parasse, como se naquela altura a nossa vida ficasse suspensa e onde nos apetecia ficar para sempre. Esse momentos que vamos vivendo são normalmente tão fortes que ficam gravados em nos para sempre, são momentos que nos tocam pela sua intensidade e simultaneamente pela sua suavidade. Não falo daquelas emoções fortes por exemplo relacionados com eventos ou acontecimentos, tristes ou alegres, que nos marcam e de que nós também não nos esquecemos, como por exemplo, casamentos, divórcios, crises nos relacionamentos, perdas de pessoas chegadas, etc. Não, nada disso, estou a falar de momentos mágicos, aqueles momentos que nos ficam gravados de cheiros, emoções, sabores, de imagens... Que nos fazem recordar aquele minuto, aquele dia, aquela pessoa, aquele local, aquele encontro, aquele... aquele…... Penso que são a perceber o que quero dizer.
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Esses momentos são únicos e acontecem em qualquer lado e muitas das vezes quando menos esperamos, estejamos nós abertos a que eles aconteçam.
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Nessa conversa, que já nem sei como foi ter a este assunto, a minha amiga pediu-me para lhe contar um desse momentos mágicos.
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Todos nos tivemos e vamos tendo esses momentos, em diferentes locais e ocasiones, de uma forma mais ou menos intensamente ou suave consoante o motivo. Lembrei-me de quando era ainda criança e em que chegava a casa completamente encharcado devido a uma molha que tinha apanhado do caminho da escola para as aulas, lembrei-me dos serões passados na terra dos meus pais junto ao calor da fogueira que se mantinha quase sempre acesa durante o Inverno, pensei nos momentos de ansiedade vividos nas vésperas de receber as prendas do Pai Natal, ou melhor do menino Jesus, que era quem no tempo da minha meninice fazia a entrega das prendas na época natalícia, pensei nos longos passeios ao mar com uma pessoa amada, pensei nas longas conversas noite dentro tidas com amigos na procura de soluções para os problemas da humanidade.
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Desses momentos destacou-se um momento mais recente, embora com mais de um ano, de um fim fantástico que tive o privilégio de partilhar com quatro bons amigos meus.
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Um fim-de-semana prolongado, daqueles em que se tira uma ponte para se aproveitar mais pausadamente.
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É sobre um dos momentos desse já de si fim-de-semana magico que vos vou falar nesta crónica, aproveitando assim para prestar homenagem àqueles que comigo partilharam estes tão saborosos e fantásticos momentos ai vividos no Gerês. Nesse fim-de-semana aconteceram mil e uma peripécia, aventuras, adversidades de tal forma intensas e magicas que jamais o esquecerei.
Mas como tinha de destacar foi este que me veio á memoria:
"Estava-mos no inicio da primavera, e apesar de termos apanhado bom tempo ainda fazia algum frio ao anoitecer e ocasionalmente caiam ainda umas gotículas de chuva que ajudavam a limpar o céu, o dia estava quase a dizer-nos adeus começando a dar lugar á noite, estavam criadas as condições para podermos desfrutar de um pôr de sol magnifico, o céu estava pintado de diversos tons de amarelos laranjas e castanhos misturados com um azul forte que ia desaparecendo e escurecendo lentamente.
Tínhamos acabado de chegar a uma das poucas povoação no cimo de uma das serra locais, o local foi escolhido ao acaso, Alguém de nos os cinco que íamos dentro do carro tinha visto uma tabuleta que indicava que naquele vilarejo, havia restaurante - “..e se fossemos ali jantar?”.Como tinha-mos devorado já uns bons quilómetros e como o pessoal já se começava a queixar de algum desconforto provocado pelo estômago vazio, decidimos que seria um bom local para sairmos da estrada principal e irmos relaxar e comer qualquer coisita, pois não sabíamos quando encontraríamos outro restaurante naquelas zonas. Chegados ao vilarejo lá fomos direitos ao restaurante para darmos uma olhadela na ementa. Escolhidos os pratos e enquanto estes eram confeccionados, dissemos ao empregado de mesa, que por sinal também era o dono, que ia-mos dar uma volta pela aldeia para ver o pôr do sol e para espreguiçar as pernas antes de nos sentarmos e de comermos. Afinal estávamos á vontade, no restaurante era-mos os únicos clientes. Saio-mos, o esplendoroso pôr-do-sol lá estava á nossa espera, as cores faziam com que ficássemos sem fôlego e os olhos perdiam-se no horizonte. Na aldeia pairava um ruído calmo e sereno de fim de dia de trabalho, ouviam-se algumas vozes sumidas, e dispersas. Os habitantes locais regressavam calmamente do trabalho do campo e preparava-se para regressar aos seus lares. O odor de lenha a arder sentia-se suavemente indicando que alguns dos locais ainda cozinhavam á maneira antiga, e de algumas chaminés podíamos constatar isso através do fumo mais negro que delas saia. Nesta altura já em si magica começamos a ouvir o sussurrar de cânticos, rezas... ainda pensei que fosse alguém que tivesse a ouvir o terço na Rádio Renascenças, mas indagando pelas ruelas vizinhas com a ajuda de uma amiga lá verificamos de que se tratava de facto do terço mas não vindo de uma qualquer rádio, mas sim vindo de uma capela que ficava numas das ruelas não muito longe do restaurante. Nessa capela algumas velhotas faziam as suas orações de fim de dia, emanado pela aldeia um sussurro de vozes em couro não muito afinado mas ao mesmo tempo melodioso e suave. Foi nesse cenário que tive o privilégio de partilhar e desfrutar um dos mais fantásticos pores de sol que tive ocasião de assistir. Depois de assistir a este momento fomos para o restaurante onde nos sentamos a comer calmamente saboreando não só jantar como digerindo também a entrada que tínhamos tido a ocasião de termos presenciados e sentido.
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Agradecimentos:
- Aos meus companheiros de viagem, a Sandra a Rita o Rafa e o Tiago com que tive o privilégio de ter partilhado esta viagem fantástica.
- À Cristina por me ter feito recordar tão detalhadamente este momento.
- À Dona Helena, mãe da Sandra pelas magníficas almôndegas (e não só) que nos costumam acompanhar nestas ocasiões de viagem.
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E já chega… de agradecimentos..
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Quem sabe um dia destes descrevo outro destes momentos mágicos… a ver vamos..

Sigamos o Mikey.

15 de agosto de 2006

Existem para aí alguns boatos sobre o facto de eu ser um pouco distraído e desorientado. Nomeadamente bocas sobre o facto de eu seguir sem explicação plausível carros com Mikeys pendurados na antena.

Confesso que de facto que sou um pouco despistado, mas não pensem vocês que foi de um dia para o outro que consegui atingir este estado de me conseguir facilmente perder num caminho qualquer por mais simples que ele seja. Foram longos anos a apurar esta arte do perder caminhos e coisas, na tentativa de conseguir um dia alcançar a forma perfeita e superior da perdidela.

Nesta minha saga para atingir os mais altos desígnios da arte da perdidela, vou-vos relatar uma das situação que me aconteceu recentemente e que demonstra que estou de facto muito perto de atingir o tal estado de perfeição de que vos falava anteriormente.

De facto já perdi muitas coisas, desde aviões, carteiras, telemóveis, chaves, etc. No entanto no outro dia perdi o meu carro. Não que tenha sido a primeira vez, porque é uma coisa que acontece com alguma frequência, principalmente quando ando sozinho, altura que mais facilmente me ponho a efectuar actos de reflexão sobre a minha insignificante existência aqui na terra, ou por exemplo por estar a resolver mentalmente equações sobre passos salseiros de formulas intermináveis e de difícil resolução, ou ainda então devido ao facto de passar por mim um par de longas pernas que faz com que o meu cérebro passe a pensar em coisas bem mais profundas e interessantes do que onde raios coloquei o carro.

Mas iniciemos então o relato da última perdida de carro que fiz:

Era um Domingo e estava sem nada para fazer, lá chegou aquela altura da tarde em que o malfadado tédio ataca de uma forma violenta e em que não apetece acender a televisão, não apetece ouvir musica e os livros que estão por ler aparentam todos um aspecto de pouco ou nenhum interesse. Assim e não me tendo dado a vontade de chagar nenhum amigo para ir ao cinema ou para fazer outra coisa qualquer, resolvi ir até a um dos meus antros de perdição, a Fnac. Não me apetecia ir á Fnac do Chiado pois fica mais longe e então resolvi ir até ao à Fnac do Colombo. Fui até ao PC de forma a obter informações na net sobre as actividades culturais da Fnac para aquele dia e naquele dia até ia tocar á tarde um grupo musical cujo nome já não me lembro. Assim para além de ir dar uma olhadelas pelos livros, pelos CD's e pelas últimas novidades em tecnologia de DVD's, fotos e afins, poderia entreter-me um pouco com um grupo musical que iria apresentar ao vivo no auditório da Fnac o seu novo CD que estava para ser lançado brevemente.

Assim lá rumei eu direito ao Colombo. Sim direito, não me desviei nem me perdi por nenhum atalho.. Vocês são terríveis, já estavam para aí a pensar as voltas e mais voltas que tinha dado para chegar ao Colombo não? Mas quer queiram acreditar ou não foi mesmo lá direitinho. Estacionei o carro e segui em direcção à para a loja da Fnac. Lá estive durante um bom bocado. Vi as últimas novidades discográficas, apreciei e babei-me com os últimos modelos de televisões LCD's, namorei os últimos modelos de máquinas fotográficas, passei os olhos por alguns livros de BD, ouvi alguns CD's nalguns dos postos de escuta existentes e claro que está ouvi então o tal grupo que actuava por voltas das 18h. Acabei por não ver o espectáculo todo pois a musica que tocavam não fazia muito o meu género. Assim bebi um cafezito e dirigi-me à saída da Fnac, entretanto e espantosamente não se tinha agarrado às minhas mãos nenhum CD nem nenhum Livro, fenómeno que normalmente costuma acontecer nas vezes que me desloco às lojas da Fnac e que costuma depenar ainda mais a minha já parca conta bancária.

Saindo da Fnac fui ainda dar uma olhadela a algumas das lojas que costumo visitar normalmente quando vou ao C. C. Colombo, "A Casa", "Tribo", "Celeiro", "Natura", "Tema". Felizmente a "Worten" estava fechada por ser Domingo e assim não havia o perigo de aí ainda se poder agarrar algum objecto às minhas mãos.

Estava na altura de ir para casa, antes ainda comi uma Pita Shoarma e uma Cola-Light porque o estômago já estava a começar a queixar-se e porque não estava mesmo nada a apetecer ir cozinhar o jantar a casa. Estômago mais aconchegado e lá vai ele em direcção ao carro. Desci ao piso -1 onde normalmente coloco o carro e antes de pagar tentei relembrar-me onde tinha colocado o carro. Mas parecia que tinha tido subitamente um ataque de amnésia, não fazia a mínima ideia onde o tinha colocado, normalmente coloco-o sempre na mesma zona, na zona Azul, que assim facilita-me a procura deste pequeno e esquivo objecto que é o meu carro. Mas por muito que tentasse lembrar-me não me vinha à memória onde raio tinha colocado desta vez o Amstrong, nome por que dá o meu pobre Honda Jazz. Bem como não me conseguia mesmo lembrar, resolvi começar a pesquisa de uma forma metódica, ou seja, comecei atabalhoadamente a procura-lo pelos diferentes corredores do piso -1 da zona azul. Mas nepias, Amstrong nem vê-lo. Mas que raio tinha quase a certeza absoluta que o tinha colocado no piso -1. Bem certeza certeza.. Estava na hora de ir tentar a minha sorte ao piso -2. Lá fui até ao piso inferior fazer o mesmo tipo de pesquisa. Mais uma vez nada de nada. Raios, seria que o Amstrong tinha finalmente fugido de mim, farto dos mal tratos que lhe tenho infligido aos longo destes últimos 3 anos? Procurei e procurei de novo e nepias. Voltei ao piso -1 na esperança que ele tivesse apenas ido beber um café mas que entretanto tivesse regressado mas nada de novo. Já farto desta procura infrutífera e farto de procurar na minha memória onde raio teria eu colocado o carro, resolvi pegar no tiket que ainda não tinha tirado do bolso. É que pelo menos no bilhete costuma estar o local por onde se entra no parque de estacionamento e isso poderia ajudar-me miraculosamente a encontrar o carro. Aí tive um segundo susto, não encontrava o raio do tiket, procurei nos bolsos das calças, nos bolsos da camisa, nos compartimentos da minha fiel mochila, dentro da carteira, nas cuecas, sei lá... procurei em todo o lado, e nada. Estou lixado pensei eu. Que raios, agora é que estou frito. Não tenho tiket nem carro. Isto é um complom, resolveram lixar-me só pode ser, deve ser para os apanhados, certeza absoluta.. Mas de repente ajudado pelo facto de não encontrar o tiket veio-me finalmente à memória onde tinha colocado o carro. "É isso porra, está lá fora".. Um casal que passava por mim no parque nesse momento até ficou a olhar para mim, o que demonstrou que devo ter falado um pouco mais alto do que o que é aconselhável para alguém que se encontra sozinho. Mas que se lixassem, finalmente estava resolvido o mistério. De facto cá fora, ao chegar, tinha visto um gajo a sair de um lugar mesmo perto do Colombo, e tinha aproveitado para estacionar o carro cá por fora de forma a poupar uns cobres no estacionamento.

Crónicas da viagem aos reinos do norte da Iberia.

29 de junho de 2006

Era uma vez uma linda Princesa que vivia no lindo castelo do reino de Corroios, era a Princesa Sandrinha, também conhecida pela Princesa da Salsa.

Certo dia estando cansada das suas árduas e desgastastes tarefas de administração da saúde do seu reino e também um pouco aborrecida pela falta de diversidade das actividades lúdicas que pairavam sob o seu reino, a nossa linda Princesa resolveu organisar uma longa viagem para conhecer os longínquos reinos da Galiza, Cantabria , Asturias e Castela y Leon.

Esta viagem não só iria permitir à Princesa descansar durante alguns tempos como iria também servir para abrir novas portas de comunicação entre as comunidades salseiras do reino de Corroios e reinos em redor e as comunidades salseiras desses reinos distantes.

A noticia rapidamente chegou aos reinos que iriam ser visitados, e todos iniciaram os preparativos para receber a bela Princesa. Sabendo de antemão que a princesa gostava de Catedrais e Igrejas, resolveram em todas as cidades construir catedrais e igrejas imponentes e grandiosas que deveriam estar concluídas aquando da chegada de tão ilustre visitante.

Para a acompanhar nessa longa viagem a Princesa convocou os cavaleiros em quem depositava mais confiança. Esses cavaleiros eram os seus mui nobres cavaleiros da Salsa em Linha que logo aceitaram seguir a Princesa. Assim o mui nobre e corajoso cavaleiro Rafael do reino de Santa Iria e o seu mui fiel e honrado cavaleiro Luis do Reino de Carnaxide iniciaram os preparativos para ajudar a Princesa nesta grande epopeia.

Estes cavaleiros dos reinos vizinhos eram conhecidos pela sua bravura pelo que o Rei e Rainha do reino de Corroios ficaram mais tranquilos sobre a segurança desta viagem. A Rainha preparou então grandes quantidades de comida para que todos os elementos da expedição tivessem com que se alimentar durante a viagem.

O cavaleiro Rafael também conhecido pelo Cavaleiro Galhito Destemido convidou logo a sua linda amada, a Dama Marta Rabbit para o acompanhar e que era umas das maiores arquitectas dos reinos vizinhos. Entretanto a Princesa convidou também uma Dama de confiança para se juntar ao grupo, era a mais bela Dama do reino da Bobadela a Dama Teresa Via-michelin, conhecida pelas suas grandes capacidades de navegação.

Entretanto o Cavaleiro Luis de cognome cavaleiro Salseiro Mor reuniu no seu castelo todos os elementos da expedição a fim de ultimar os preparativos para a viagem. Durante dias e dias foram elaborados ao pormenor todos os aspectos da viagem.

Assim e mais alguns dias depois estava finalmente preparada a caravana para a esta viagem expedicionária que viria a ficar gravada nos anais da historia.

Os reinos de Carnaxide e Santa Iria ofereceram dois magníficos coches reais onde emparelharam os melhores cavalos que possuíam nas suas reais cavalariças, destes cavalos destaco o Jazz-Mete-a-Quinta um excelente Puro Salsa e o Seat-Over-and-Out um magnifico exemplar da raça Kizombano.

Assim no dia 7 de Junho do glorioso ano de 2006 finalmente a expedição partiu.

Para trás ficaram os inconsolados admiradores e pretendentes da bela Princesa Sandrinha, bem como as paletes e resmas de fãs deste modesto narrador. Consta que a Dama Teresa terá também deixado muitos desgostosos pretendentes que tinham medo de nunca mais poder ver a sua dama de eleição. Quanto ao cavaleiro Rafel e á Dama Marta, esta viagem serviria para consolidar o seu grande amor.

Muito tempo depois....

Agora que regressamos desta extraordinária epopeia vêm-me à memória de uma forma emocionada as muitas aventuras e actos heróicos que efectuamos e que mudaram para sempre os reinos do Norte da Península Ibérica. Não vos irei massacrar com essas aventuras e acontecimentos fantásticos porque eles foram tantos e de tal forma grandiosos que o tempo que disponho de momento não me permite fazê-lo sem que descure as minhas obrigações diárias para com o meu reino, no entanto um dia quando tiver mais tempo tentarei, se é que será alguma vez possível narrar-vos essas aventuras da Princesa de cognome Princesa Trancinhas e todos aqueles que acompanharam.

Acabo este relato apenas mencionando um acto da Princesa que me feriu profundamente, não só a mim mas como a todo o corpo expedicionário, a Princesa tinha prometido fazer umas lonags tranças com o seu lindo cabelo mas até a hora que humildemente vos escrevo esta crónica essa já antiga promessa ainda não foi cumprida.

Cavaleiro Luis Silva (DanceWalker)
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Crónicas Barcelonistas - Editorial

3 de março de 2006

As crónicas Crónicas Barcelonistas foram escritas em 2004/2005 durante a minha estadia em trabalho na Cidade de Barcelona, nessa altura fui escrevendo estas crónicas de forma a ir mantendo o contacto com os amigos daqui de Portugal narrando as minhas aventuras por terras Espanholas, agora finalmente estão todas as 33 publicadas neste Blog.


ou "Aventuras de um Tuga em terras Espanholas " ou "Incursões Tugas na Catalunha"

DanceWalker

Crónicas Barcelonistas 33 - BUS 63

8 de dezembro de 2004

Isto andar de autocarro é uma alegria. Já não andava de autocarro assim com tanta regularidade desde os meus primeiros anos de trabalho, não vou dizer à quantos anos foi isso que me faz lembra a idade que tenho. Sim que isto quando se chega aos 27 anos é uma porra. Para além da senilidade e das dores que começam a aparecer aqui e ali começamos também a ter um sério problema que é o de mentir sobre nossa idade. Bem, mas voltemos ao assunto desta crónica antes que escreva alguma coisa de que me arrependa sobre esta questão das alterações que acontecem com a idade.
É verdade, quem me ia convencer que em 2004 estaria a trabalhar em Barcelona e a ir de Autocarro de casa para o trabalho. Bem não se pode chamar bem ao meu apartamento aqui em Barcelona a minha casa, mas o facto é que acabo por passar mais tempo aqui no apartamento do que na minha verdadeira casa aí em Portugal.
Todas as manhãs lá vamos nós, eu e o Nuno, de pasta na mão e ainda meio ensonados (este grau de sonolência depende sempre do programa do dia anterior) para a paragem de Autocarro cá da zona. A paragem de Autocarro do belo 63, que vai de S. Juan Despí até à Praça da Catalunha. Neste percurso passa pela Nestlé onde lá descemos nós, que remédio. Ao fim da tarde é o mesmo percurso mas agora em sentido contrario. Sempre que quero sair à noite para dar uma volta lá tenho que apanhar outra vez o 63. No outro dia comecei a fazer mentalmente contas às viagens de que por aqui já fiz de 63. Sim, é que estava sem sono e para adormecer lembrei-me disso, foi remédio santo, adormeci que nem um anjinho, quais questões filosóficas sobre o sentido da vida qual quê, ao fim de contar para aí uma dúzia de viagens adormeci que nem uma pedra. Sim que isto de contar carneiros já não se usa esá fora de moda, então temos que arranjar alternativas mais modernas. E como eu não vejo a Quinta dos Piolhosos, não posso adormecer a contar as bacoradas que devem ser ditas pelo Castelo Branco, tive que arranjar outro método. Assim lá me coloquei a contar viagens de 63. Claro que poderia contar outra coisa qualquer, por exemplo passageiros do autocarro 63, que era um universo muito maior e que daria para mais tempo caso a insónia perdurasse. Mas se tivesse enveredado por esse caminho teria sido o cabo dos trabalhos, é que entretanto na contagem imaginária de passageiros a mente poderia passar e ficar fixa nalguma passageira que eu tivesse visto recentemente no autocarro e aí é que nunca mais adormecia. Contar Autocarros ou viagens de Autocarro é bem mais inócuo.
No outro dia estavam umas senhoras a fazer uma estatística no autocarro. Mal entravam estava uma senhora identificada como sendo da TMB – Transportes Metropolitanos de Barcelona (a Carris cá da zona) a entregar um papel com a paragem onde tinha-mos entrado. O papel dizia que deveríamos entregar o papel à saída do Autocarro. Sim que a gente já vai percebendo qualquer coisa de Castelhano. Durante a viagem ainda ponderamos se deveríamos deixar ou não o número de telemóvel no papel. Mas não deixamos. Não que o papel pedisse esse dado, alias o papel nem era para a gente preencher nada. Apenas não deixamos o número de telemóvel porque as senhoras que estavam a fazer este trabalho não eram daquelas que nos deixam sem sono quando estamos a contar passageiros para adormecer.

 
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