15 de julho de 2004
Raios partam, isto. Agora já nem me dão tempo para navegar na net. O raio dos espanhóis lá começaram a ver que estava na hora de eu começar a bulir e agora não me largam a berguilha. Estão sempre a pedir-me coisas. Mas eu vim aqui para descansar ou para trabalhar.. É verdade vim para trabalhar, que chatice. As reuniões é que são muito chatas, no outro dia numa reunião quase que caia de sono duma cadeira abaixo. De tanto falarem e discutirem um determinado assunto lá arrastaram a reunião de uma forma interminável. Era só pontos e contrapontos e recontrapontos, irra... primeiro que se decidissem sobre um assunto, e eu a ver as horas a passarem. Uma reunião que era para ser de uma meia horazita, tinham eles dito, já ia em 2 horas e tal. Dava vontade de dar um murro na mesa e dizer “Decidam-se que quero ir para a minha aula de Salsa.
Sim é verdade comecei umas aulitas de salsa também aqui na capital da Catalunha. Vocês devem pensar que com tantas aulas, eu já estou um “expert” em Salsa, mas não pensem nisso, tenho é que arranjar com que me entreter por aqui. É que se não arranjo algo que ir fazendo estamos todos lixados. Sim, eu e vocês.
- Eu porque meto-me aqui na loja da Fnac, e é claro que cada vez que lá tem a carteira um ataque de esvaziamento agudo, e infelizmente as facturas da Fnac não dão para apresentar como despesa nem na Nestlé nem no IRS.
- Vocês porque se não me vou entretendo com outras coisa ainda recebem mais crónicas, e vocês também não assim tão maus como isso, já chega uma cróniquita de vez enquanto. Estou mesmo a ver os leitores deste periódico de periodicidade oscilante a dizer uns para os outros – “Mas aquele gajo não arranja nada que fazer, é que já estou farto das crónicas, e o problemas é que temos que dizer que as lemos para o gajo não chatear”. - Sim senhora que ricos amigos que fui arranjar.
Mas voltando às aulas de Salsa aqui de Barcelona. Depois de consultar uma série de escolas, lá optei por uma escola cuja professora me pareceu a mais jeitosa.. Não, não é isso, suas mentes depravadas, pareceu-me que dançava bem, ou seja era jeitosa a dançar. Levam tudo para o mal, um verdadeiro profissional da dança não se deixa influenciar por essas coisas.
Assim lá comecei “las” aulitas. Um curso intensivo de verão. Como era um curso de verão ainda pensei que as fulanas fossem para as aulas de bikini, mas infelizmente não é assim, ora bolas. Primeiro fui fazer um testes para ver as minhas aptidões e verificar qual o nível para o qual deveria entrar. A professora não resistiu ao meu encanto e colocaram-me num nível um pouco mais avançado para os meus parcos conhecimentos da coisa. E a coisa está a ser bastante difícil, nem queiram saber. É cada passo mais complicado que qualquer dia ainda saio disparado pela janela da sala de aulas a tentar fazer algum dos passos. Sim, e o pior é que as aulas são num 1º andar. “Que pena não ser um 9º andar” estão para aí vocês já a pensar. É o que eu digo, ricos amigos.
Cada vez que saio das aulas parece que levei uma tareia. Quando eu me meti nisto da dança era para conhecer outras pessoas (gajas) e não para andar aqui a suar que nem um cão, enfim, o que uma pessoa faz em prol da arte.
No outro dia por causa de mais uma reunião lá perdi eu uma aula, quando cheguei já a aula estava quase a acabar, assim mandaram-me ir no dia seguinte a uma aula de uma outra turma. No dia seguinte, Infelizmente houve uma falta de raparigas que foi uma coisa doida, acho que tinham ido todas no dia anterior ao saber que eu estava lá, mas coitadas devem ter ficado desoladas pelo facto de eu ter faltado.
Como havia falta de elementos femininos na aula o professor teve que fazer os passos de mulher. Ou seja tive que dançar com o professor, eu e os outros rapazes da turma. Nunca pensei que viesse a chegar tão baixo. O que vale é que estas contingências, contratempos e adversidades são todas atenuadas pelo prazer que me dá olhar para o cartão de utente da escola, leiam bem e chorem de inveja, resolveram colocar no cartão o seguinte nome: Luis Da Silva. Digam lá que não tem estilo, ou seja lá estilo tenho eu falta-me é jeito, mas enfim não se pode ter tudo nesta vida.
Sim é verdade comecei umas aulitas de salsa também aqui na capital da Catalunha. Vocês devem pensar que com tantas aulas, eu já estou um “expert” em Salsa, mas não pensem nisso, tenho é que arranjar com que me entreter por aqui. É que se não arranjo algo que ir fazendo estamos todos lixados. Sim, eu e vocês.
- Eu porque meto-me aqui na loja da Fnac, e é claro que cada vez que lá tem a carteira um ataque de esvaziamento agudo, e infelizmente as facturas da Fnac não dão para apresentar como despesa nem na Nestlé nem no IRS.
- Vocês porque se não me vou entretendo com outras coisa ainda recebem mais crónicas, e vocês também não assim tão maus como isso, já chega uma cróniquita de vez enquanto. Estou mesmo a ver os leitores deste periódico de periodicidade oscilante a dizer uns para os outros – “Mas aquele gajo não arranja nada que fazer, é que já estou farto das crónicas, e o problemas é que temos que dizer que as lemos para o gajo não chatear”. - Sim senhora que ricos amigos que fui arranjar.
Mas voltando às aulas de Salsa aqui de Barcelona. Depois de consultar uma série de escolas, lá optei por uma escola cuja professora me pareceu a mais jeitosa.. Não, não é isso, suas mentes depravadas, pareceu-me que dançava bem, ou seja era jeitosa a dançar. Levam tudo para o mal, um verdadeiro profissional da dança não se deixa influenciar por essas coisas.
Assim lá comecei “las” aulitas. Um curso intensivo de verão. Como era um curso de verão ainda pensei que as fulanas fossem para as aulas de bikini, mas infelizmente não é assim, ora bolas. Primeiro fui fazer um testes para ver as minhas aptidões e verificar qual o nível para o qual deveria entrar. A professora não resistiu ao meu encanto e colocaram-me num nível um pouco mais avançado para os meus parcos conhecimentos da coisa. E a coisa está a ser bastante difícil, nem queiram saber. É cada passo mais complicado que qualquer dia ainda saio disparado pela janela da sala de aulas a tentar fazer algum dos passos. Sim, e o pior é que as aulas são num 1º andar. “Que pena não ser um 9º andar” estão para aí vocês já a pensar. É o que eu digo, ricos amigos.
Cada vez que saio das aulas parece que levei uma tareia. Quando eu me meti nisto da dança era para conhecer outras pessoas (gajas) e não para andar aqui a suar que nem um cão, enfim, o que uma pessoa faz em prol da arte.
No outro dia por causa de mais uma reunião lá perdi eu uma aula, quando cheguei já a aula estava quase a acabar, assim mandaram-me ir no dia seguinte a uma aula de uma outra turma. No dia seguinte, Infelizmente houve uma falta de raparigas que foi uma coisa doida, acho que tinham ido todas no dia anterior ao saber que eu estava lá, mas coitadas devem ter ficado desoladas pelo facto de eu ter faltado.
Como havia falta de elementos femininos na aula o professor teve que fazer os passos de mulher. Ou seja tive que dançar com o professor, eu e os outros rapazes da turma. Nunca pensei que viesse a chegar tão baixo. O que vale é que estas contingências, contratempos e adversidades são todas atenuadas pelo prazer que me dá olhar para o cartão de utente da escola, leiam bem e chorem de inveja, resolveram colocar no cartão o seguinte nome: Luis Da Silva. Digam lá que não tem estilo, ou seja lá estilo tenho eu falta-me é jeito, mas enfim não se pode ter tudo nesta vida.
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