Crónicas Barcelonistas 14 – Japonesises

28 de junho de 2004

No outro dia fui Jantar ao um restaurante Japonês. Primeiro e acompanhado do Nuno fui gastar alguns cobres à Fnac, uma loja que há em Barcelona muito gira e muito diferente das que por aí há. É que em Portugal confunde-se esta loja com uma firma falida de aparelhos de ar condicionado, aqui não, acho que é a única diferença. Depois de gastar mais do que estava à espera, o costume, resolvi dar mais uma volta pela cidade, O Nuno resolveu voltar para o “Apartement” e então lá fui eu de mochila às costas per ai a fora. Agora já não me perco com tanta dificuldade, é que já consigo dizer quase sempre Diagonal em vez de Obliqua, e já consigo pensar nos autocarros daqui sem fazer comparações com os daí, género, “o 36... ora bem o 36 vai para Odivelas”.
Depois de andar uns quarteirões a foméca apertou, e que tal ir a um restaurante Japonês, já estava farto de tapas... não das tapas das espanholas, sim que as espanholas a mim nunca me dão tapas. Bem mas isso é assunto que não quero aprofundar, fica para outra crónica, talvez a crónica numero 9999. Lá entrei eu num Japonês, restaurante entenda-se.
- Buffet ou a lá calt sehnol - lá disse o criado num espanhol macarrónico. “ A lá Calt senhol - que raio será isso?” Questionei eu? Depois percebi que queria dizer “á lá Cart Senhor”. Bem aqui pelos vistos os orientais também comem os rrrs, também pudera a comer comida oriental todos os dias... sempre se têm de alimentar de mais alguma coisa.
Fui para o buffet. Aquilo é que era curtido, género Suchi Bar, estão a ver, um balcão no meio do pessoal onde iam rodando numa passadeira rolante pequenos pratos com porções de comida Nipónica. Lá me sentei e comecei a petiscar aqueles pitéus que o pessoal de olhos em bico confecciona: pernas de rã fritas, suchis diversos, tempuras, etc.
As tigelas e travessas lá iam passando e nós iamo-las retirando em pleno andamento da passadeira, tentando não partir nenhuma. Quando me sentei estava na mesa da minha frente, do outro lado do balcão/passadeira um casal jovem mas bem constituído, ou seja anafadito que já se estava a servir antes de eu me sentar. Eu acabei quase a rebentar pelas costuras, pois o preço era fixo independentemente da quantidade que comecemos, e eles ainda lá ficaram como se tivessem sentado à pouco. Saí de lá já não sei se cheio pelo que comi se pelo que vi este casal espanhol morfar. Podera... sempre a comer tapas, de vez enquanto também se têm de alimentar.

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