14 de junho de 2004
Como já disse na crónica número 10 no Sábado decorreu por aqui, no Passeio da Gracia (a Av. Da Liberdade aqui da zona), um desfile de carnaval. Isto de fazer um desfile de carnaval em pleno mês de Maio não passa pela cabeça de ninguém, mas quando ouvi falar nisto fiquei logo de orelhas no ar. Desfile de carnaval, samba, brasileiras a sambar, estão a ver, é sempre um programa cultural a ter em conta, é que gosto muito de ver dançar e os brasileiros e principalmente as brasileiras é que têm muito ritmo, só por isso, o que é que já estavam para ai a magicar?
O desfile foi uma grande desilusão ora vejam: A abrir o desfile vinha uma fila de brasucas (não se pode dizer bicha?), vestidos de amarelo e transportando um espécie de dragão chinês mas sem cabeça, seguidos duma dúzias de brasileiros a dançar, a terminar este “enorme” cortejo lá vinha timidamente o único carro alegórico com uns brasileiros e brasileiras em cima que nos olhavam com a maior cara de parvos que pode existir. Mas, mas, mas e onde é que estavam as brasileiras quase nuas a sambar? Onde estava o clima brasileiro que nós sabemos existir nestes desfiles? Ainda por cima no local onde estávamos nem vimos nem ouvimos o Carlinhos Brown a principal e penso que única atracção do desfile, pois este ainda não tinha começado a cantar, enfim uma desilusão total. Para além da dimensão reduzida do cortejo houve ainda mais três coisas espantosas. A primeira foi a enorme confusão de quase 400 mil espanhóis aos encontrões a assistir ao desfile que nos obrigou a andar de uma lado para o outro aos encontrões. Ainda vimos uma senhora numa cadeira de rodas ser quase atropelada pela multidão, “não me tiram daqui” dizia ela em Castelhano, o Hugo ainda ia indo parar ao colo da senhora. A segunda foi a excelente organização, é que conforme o cortejo ia passando pela avenida os elementos da segurança iam empurrando literalmente todo o pessoal para fora da estrada, o que fez com que ficássemos todos como se estivéssemos no metro do Rossio em plena hora de ponta. Agora tentem imaginar o pessoal a tentar sambar nestas condições, era cada pisadela que até fervia. A terceira desilusão foi a musica, então não é que pelo meio das músicas de samba que foram tocando iam passando musica brasileira que não tem nada a ver com carnaval como por exemplo os Tribalistas. Bem mas Tribalistas ainda gosto, mesmo que não tenha nada a ver com carnaval, mas pior que isso foi passarem também musica latina em espanhol e até, imaginem, o hino Catalão. Estou mesmo a ver lá no Brasil no desfile de escolas de samba do próximo ano a escola de samba Os Unidos da Tijuca a dançar samba ao som vibrante do hino Catalão. Estes espanhóis são doidos....
O desfile foi uma grande desilusão ora vejam: A abrir o desfile vinha uma fila de brasucas (não se pode dizer bicha?), vestidos de amarelo e transportando um espécie de dragão chinês mas sem cabeça, seguidos duma dúzias de brasileiros a dançar, a terminar este “enorme” cortejo lá vinha timidamente o único carro alegórico com uns brasileiros e brasileiras em cima que nos olhavam com a maior cara de parvos que pode existir. Mas, mas, mas e onde é que estavam as brasileiras quase nuas a sambar? Onde estava o clima brasileiro que nós sabemos existir nestes desfiles? Ainda por cima no local onde estávamos nem vimos nem ouvimos o Carlinhos Brown a principal e penso que única atracção do desfile, pois este ainda não tinha começado a cantar, enfim uma desilusão total. Para além da dimensão reduzida do cortejo houve ainda mais três coisas espantosas. A primeira foi a enorme confusão de quase 400 mil espanhóis aos encontrões a assistir ao desfile que nos obrigou a andar de uma lado para o outro aos encontrões. Ainda vimos uma senhora numa cadeira de rodas ser quase atropelada pela multidão, “não me tiram daqui” dizia ela em Castelhano, o Hugo ainda ia indo parar ao colo da senhora. A segunda foi a excelente organização, é que conforme o cortejo ia passando pela avenida os elementos da segurança iam empurrando literalmente todo o pessoal para fora da estrada, o que fez com que ficássemos todos como se estivéssemos no metro do Rossio em plena hora de ponta. Agora tentem imaginar o pessoal a tentar sambar nestas condições, era cada pisadela que até fervia. A terceira desilusão foi a musica, então não é que pelo meio das músicas de samba que foram tocando iam passando musica brasileira que não tem nada a ver com carnaval como por exemplo os Tribalistas. Bem mas Tribalistas ainda gosto, mesmo que não tenha nada a ver com carnaval, mas pior que isso foi passarem também musica latina em espanhol e até, imaginem, o hino Catalão. Estou mesmo a ver lá no Brasil no desfile de escolas de samba do próximo ano a escola de samba Os Unidos da Tijuca a dançar samba ao som vibrante do hino Catalão. Estes espanhóis são doidos....
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