3 de maio de 2004
Sete horas, ai vai ele, pira-te que já chega de manuais e reuniões, que seca. Vamos lá curtir Barcelona city. Resolvi ir a pé deste as instalações da Nestlé até ao lugar mais próximo onde houvesse uma estação de metropolitano. Para isso, qual mapa qual quê, basta confiar no meu bom instinto de orientação, instinto esse bem conhecido e já comprovado por muito dos meus amigos. Assim, uns 50 minutos depois após um percurso ziguezagueante e diversificado, lá cheguei a uma estação de metro (“metrito” em Espanhol). Não era a estação de metro que inicialmente tinha como objectivo e que ficava, segundo os meus cálculos, ai a uns 15 minutos da Nestlé, mas era uma estação de metro e imaginem, até era em Barcelona, que mais queria eu.
Apanhei o metro e lá saí na Praça da Catalunha. Saí da estação para dar uma vista de olhos à Praça e por lá fiquei passeando durante mais algum tempo. Depois de ter passado por um posto de turismo, onde recolhi algumas toneladas de folhetos e mapas turísticos, lá sai por uma das ruas que passava pela Praça. Algum tempo depois ou alguns quilómetros depois, verifiquei que já se estava a fazer tarde, estava na hora de apanhar o autocarro de retorno ao apartamento. Verifiquei no entanto que me tinha afastado do percurso que inicialmente pretendia fazer, não... não me tinha perdido, apenas tinha efectuado um desvio estratégico, ou como se diz, estava ligeiramente fora de rota. Tinha que voltar a uma Rua ou Avenida conhecida, mais central, onde novamente me pudesse orientar. Resolvi que o melhor era perguntar a um habitante local onde ficava a Avenida Obliqua, uma das avenidas mais importantes de Barcelona que é assim como que a nossa Av. da Liberdade em Lisboa... mas que é em Barcelona... e que não se chama Av. da Liberdade.. chama-se Aven...... ok, ok já vi que perceberam, continuemos. Então lá seleccionei simplesmente ao acaso uma Espanholita loura que por acaso até era engraçadita, mas foi tudo um mero acaso, claro. Então confiante lá perguntei
- Por favori para iri para la Avenidia Obliqua?”
- No intiendo - respondeu ela.
- Avenida OBLIQUA - falei eu mais pausadamente e num tom de voz mais alto.
- Nom conesco - Respondeu a fulana. Claro... o que é que eu estava a espera, perguntar coisas a uma mulher ainda para mais Espanhola e ainda por cima loura, enfim.
- AVENIDA OBLIQU..... - lá ia eu repetir de novo e ainda mais alto mas já sem grande esperanças de obter alguma resposta de jeito. Quando de repente me lembrei que por mero acaso poderia não ser Obliqua o nome da Avenida mas sim algo muito, muito, muito, parecido... Sim era isso.
- Avenida Diagonal por favor - disse eu.
- Há sin, la conesco, hes nesta direccione... bla bla bla... - lá respondeu finalmente a Espanholita apontando na direcção de onde eu viera anteriormente. Mas o que é que se passa com estas gaj... mulheres? Então não se via logo que eu queria dizer Diagonal? Estas mulheres são uma lástima, não sabem ler os pensamentos dos homens? Quantas Avenidas é que há por ai com nome geométrico? Não há pachorra.
Bem isto só para concluir que me vou ter de safar sozinho nesta cidade, solicitar informações às raças autóctones, pelo menos aos membros femininos, não me vai servir de nada.
Apanhei o metro e lá saí na Praça da Catalunha. Saí da estação para dar uma vista de olhos à Praça e por lá fiquei passeando durante mais algum tempo. Depois de ter passado por um posto de turismo, onde recolhi algumas toneladas de folhetos e mapas turísticos, lá sai por uma das ruas que passava pela Praça. Algum tempo depois ou alguns quilómetros depois, verifiquei que já se estava a fazer tarde, estava na hora de apanhar o autocarro de retorno ao apartamento. Verifiquei no entanto que me tinha afastado do percurso que inicialmente pretendia fazer, não... não me tinha perdido, apenas tinha efectuado um desvio estratégico, ou como se diz, estava ligeiramente fora de rota. Tinha que voltar a uma Rua ou Avenida conhecida, mais central, onde novamente me pudesse orientar. Resolvi que o melhor era perguntar a um habitante local onde ficava a Avenida Obliqua, uma das avenidas mais importantes de Barcelona que é assim como que a nossa Av. da Liberdade em Lisboa... mas que é em Barcelona... e que não se chama Av. da Liberdade.. chama-se Aven...... ok, ok já vi que perceberam, continuemos. Então lá seleccionei simplesmente ao acaso uma Espanholita loura que por acaso até era engraçadita, mas foi tudo um mero acaso, claro. Então confiante lá perguntei
- Por favori para iri para la Avenidia Obliqua?”
- No intiendo - respondeu ela.
- Avenida OBLIQUA - falei eu mais pausadamente e num tom de voz mais alto.
- Nom conesco - Respondeu a fulana. Claro... o que é que eu estava a espera, perguntar coisas a uma mulher ainda para mais Espanhola e ainda por cima loura, enfim.
- AVENIDA OBLIQU..... - lá ia eu repetir de novo e ainda mais alto mas já sem grande esperanças de obter alguma resposta de jeito. Quando de repente me lembrei que por mero acaso poderia não ser Obliqua o nome da Avenida mas sim algo muito, muito, muito, parecido... Sim era isso.
- Avenida Diagonal por favor - disse eu.
- Há sin, la conesco, hes nesta direccione... bla bla bla... - lá respondeu finalmente a Espanholita apontando na direcção de onde eu viera anteriormente. Mas o que é que se passa com estas gaj... mulheres? Então não se via logo que eu queria dizer Diagonal? Estas mulheres são uma lástima, não sabem ler os pensamentos dos homens? Quantas Avenidas é que há por ai com nome geométrico? Não há pachorra.
Bem isto só para concluir que me vou ter de safar sozinho nesta cidade, solicitar informações às raças autóctones, pelo menos aos membros femininos, não me vai servir de nada.
6 comments:
O menino não sabe os nomes das ruas e ainda fala mal das xicas? Que grave problema de afirmação tem o sexo masculino tsc tsc.....
"xica tuga"
Desculpa lá "xica tuga", mas a culpa é sempre das mulheres, se não como arranjavam os homens desculpas para as borrdas que fazem, como por exemplo não saber onde colocaram as chaves, os sapatos, etc.
Reafirmo aqui perentóriamente, "A CULTA É DAS XICAS".. Blaaaaa.. mulheres.. que chatas.
Vocês "gajos" falam mal, mas não vivem sem elas :-)))) Eram uns desgraçados, afinal de contas no fim nós é que sabemos onde vocês colocam as coisas,etc, etc...
Xica tuga
Viver sem elas é o paraíso, é que de facto para que servem mais as gajas para além de saber onde nos colocamos as coisas, de cozinhar, de limpar a casa, tratar dos putos .. e mais uma ou outra coisa interessante mas que a minha boa formação moral não me permitem aqui escrever.
As meias, onde é que voces metem as meias, hummm... ????
As meias, ora ai está uma questão pertinente. As meias são um dos piores inimigos do homem que vive só. No caso dos divorciados, deve ser mesmo alguma praga rogada pelas ex. mulheres, só pode ter essa explicação. Se não como explicar o fenómeno do entroncamento que é, quando se tentam acasalar os pares de peúgas que entretanto foram lavadas na máquina de lavar, existirem sempre uns pares que não se acasalam. Ou seja, lá ficam uns pares sem par.
Diga-se que é um fenómeno que se passou comigo já algumas vezes, na última contagem tinha eu 7 meias sem par. No meu caso uma outra explicação poderá ser a de que as meias estejam a tentar ser solidárias comigo? Ou seja separando-se do seu par?
Pois estas são as únicas explicações que arranjo, pois eu sempre tratei com carinho e cuidado as minhas peúgas, nunca as reutilizando mais de 20 vezes entre cada lavagem.
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