Balanço dos Ritmos Calientes
23 de julho de 2008
Foi cansativo, desgastante e às vezes até desmotivante pois as coisas nem sempre correm conforme nós queremos e a vida nem sempre nos permite fazer as coisas inicialmente planeamos, mas apesar de alguns obstáculos posso dizer que foi um dos desafios mais interessantes em que me meti até hoje.
Posso dizer em forma de rescaldo que este projecto teve para mim um saldo positivo, bastante positivo mesmo. Para que isso acontecesse tenho que agradecer a muitas pessoas amigas que sempre me incentivaram e me deram força para continuar e que foram elas as verdadeiras responsáveis pelo que eu penso que tenha sido um sucesso, pelo menos para mim foi. Destas pessoas destaco em primeiro lugar a professora Sandra, pois sem ela esta minha incursão pelo ensino da Salsa não teria sido o mesmo, a sua força e alegria contagiante, as suas ideias, que algumas vezes tinham que “resfriadas” , o seu empenho, a sua energia e amizade foram fundamentais. Queria também agradecer à Graça que me meteu nisto e que foi a principal culpada deste projecto. E claro está, agradeço acima de tudo a todos os alunos mas principalmente aqueles que conseguiram com um esforço tremendo chegar ao fim dos 7 meses de aulas. Ana, Chistiana, Cristina, Dora, Amaral, Bento, Jorge e Luís o meu obrigado.
Aqui está a foto de família que servirá para lembrar para sempre este tempo fantástico que passamos e que nos ligará para sempre.

Para mais recordações: http://www.ritmos-pt.blogspot.com/
Já sinto saudades!!!!!!!!!
By DanceWalker at 11:14 da tarde 1 comments
PhotoDouroAcima
20 de julho de 2008


By DanceWalker at 8:43 da tarde 0 comments
Shall We Dance - Witness to our lives
27 de maio de 2008

By DanceWalker at 6:06 da tarde 2 comments
Um dia na Escola
13 de abril de 2008
Obrigado ao Pedro e Sílvia por se terem metido nisto comigo, meto-vos em cada uma!!!




By DanceWalker at 5:13 da tarde 0 comments
Um dia
3 de maio de 2007
Fugir, esconder, correr… não parar
fugir do vazio
esconder do medo
correr para longe da solidão
e acima de tudo não parar.. nunca parar, para não pensar
Tentar sonhar, sorrir, acreditar… parar
tentar sonhar como antes sonhei
tentar sorrir como antes sorria
tentar acreditar como antes acreditei
e tentar parar.. e conseguir pensar
Um dia...
um dia...
um dia sonharei, sorrirei, acreditarei.. e conseguirei parar ..
e sem sufocar... finalmente respirarei...
Quando?
Não sei...
By DanceWalker at 11:26 da tarde 1 comments
Nine Million Bicycles
15 de março de 2007
We are twelve billion light years from the edge,
I'm warmed by the fire of your love everyday
We're high on the wire
There are nine million bicycles in Beijing
And there are nine million bicycles in Beijing
Katie Melua Piece By Piece - Nine Million Bicycles (lyrics)
By DanceWalker at 10:20 da tarde 0 comments
Momentos mágicos – Gerês 2005
5 de setembro de 2006
Aqueles momentos especiais nas nossas vidas em que tudo à nossa volta se conjuga de uma tal forma que inexplicavelmente somos como que arrebatados para uma outra dimensão onde tudo parece perfeito, coerente, tranquilo, sereno, grandioso, simples, único. Como se de repente o tempo quase que parasse, como se naquela altura a nossa vida ficasse suspensa e onde nos apetecia ficar para sempre. Esse momentos que vamos vivendo são normalmente tão fortes que ficam gravados em nos para sempre, são momentos que nos tocam pela sua intensidade e simultaneamente pela sua suavidade. Não falo daquelas emoções fortes por exemplo relacionados com eventos ou acontecimentos, tristes ou alegres, que nos marcam e de que nós também não nos esquecemos, como por exemplo, casamentos, divórcios, crises nos relacionamentos, perdas de pessoas chegadas, etc. Não, nada disso, estou a falar de momentos mágicos, aqueles momentos que nos ficam gravados de cheiros, emoções, sabores, de imagens... Que nos fazem recordar aquele minuto, aquele dia, aquela pessoa, aquele local, aquele encontro, aquele... aquele…... Penso que são a perceber o que quero dizer.
Esses momentos são únicos e acontecem em qualquer lado e muitas das vezes quando menos esperamos, estejamos nós abertos a que eles aconteçam.
Nessa conversa, que já nem sei como foi ter a este assunto, a minha amiga pediu-me para lhe contar um desse momentos mágicos.
Todos nos tivemos e vamos tendo esses momentos, em diferentes locais e ocasiones, de uma forma mais ou menos intensamente ou suave consoante o motivo. Lembrei-me de quando era ainda criança e em que chegava a casa completamente encharcado devido a uma molha que tinha apanhado do caminho da escola para as aulas, lembrei-me dos serões passados na terra dos meus pais junto ao calor da fogueira que se mantinha quase sempre acesa durante o Inverno, pensei nos momentos de ansiedade vividos nas vésperas de receber as prendas do Pai Natal, ou melhor do menino Jesus, que era quem no tempo da minha meninice fazia a entrega das prendas na época natalícia, pensei nos longos passeios ao mar com uma pessoa amada, pensei nas longas conversas noite dentro tidas com amigos na procura de soluções para os problemas da humanidade.
É sobre um dos momentos desse já de si fim-de-semana magico que vos vou falar nesta crónica, aproveitando assim para prestar homenagem àqueles que comigo partilharam estes tão saborosos e fantásticos momentos ai vividos no Gerês. Nesse fim-de-semana aconteceram mil e uma peripécia, aventuras, adversidades de tal forma intensas e magicas que jamais o esquecerei.
Tínhamos acabado de chegar a uma das poucas povoação no cimo de uma das serra locais, o local foi escolhido ao acaso, Alguém de nos os cinco que íamos dentro do carro tinha visto uma tabuleta que indicava que naquele vilarejo, havia restaurante - “..e se fossemos ali jantar?”.Como tinha-mos devorado já uns bons quilómetros e como o pessoal já se começava a queixar de algum desconforto provocado pelo estômago vazio, decidimos que seria um bom local para sairmos da estrada principal e irmos relaxar e comer qualquer coisita, pois não sabíamos quando encontraríamos outro restaurante naquelas zonas. Chegados ao vilarejo lá fomos direitos ao restaurante para darmos uma olhadela na ementa. Escolhidos os pratos e enquanto estes eram confeccionados, dissemos ao empregado de mesa, que por sinal também era o dono, que ia-mos dar uma volta pela aldeia para ver o pôr do sol e para espreguiçar as pernas antes de nos sentarmos e de comermos. Afinal estávamos á vontade, no restaurante era-mos os únicos clientes. Saio-mos, o esplendoroso pôr-do-sol lá estava á nossa espera, as cores faziam com que ficássemos sem fôlego e os olhos perdiam-se no horizonte. Na aldeia pairava um ruído calmo e sereno de fim de dia de trabalho, ouviam-se algumas vozes sumidas, e dispersas. Os habitantes locais regressavam calmamente do trabalho do campo e preparava-se para regressar aos seus lares. O odor de lenha a arder sentia-se suavemente indicando que alguns dos locais ainda cozinhavam á maneira antiga, e de algumas chaminés podíamos constatar isso através do fumo mais negro que delas saia. Nesta altura já em si magica começamos a ouvir o sussurrar de cânticos, rezas... ainda pensei que fosse alguém que tivesse a ouvir o terço na Rádio Renascenças, mas indagando pelas ruelas vizinhas com a ajuda de uma amiga lá verificamos de que se tratava de facto do terço mas não vindo de uma qualquer rádio, mas sim vindo de uma capela que ficava numas das ruelas não muito longe do restaurante. Nessa capela algumas velhotas faziam as suas orações de fim de dia, emanado pela aldeia um sussurro de vozes em couro não muito afinado mas ao mesmo tempo melodioso e suave. Foi nesse cenário que tive o privilégio de partilhar e desfrutar um dos mais fantásticos pores de sol que tive ocasião de assistir. Depois de assistir a este momento fomos para o restaurante onde nos sentamos a comer calmamente saboreando não só jantar como digerindo também a entrada que tínhamos tido a ocasião de termos presenciados e sentido.
- Aos meus companheiros de viagem, a Sandra a Rita o Rafa e o Tiago com que tive o privilégio de ter partilhado esta viagem fantástica.
- À Cristina por me ter feito recordar tão detalhadamente este momento.
- À Dona Helena, mãe da Sandra pelas magníficas almôndegas (e não só) que nos costumam acompanhar nestas ocasiões de viagem.
.
By DanceWalker at 1:57 da manhã 2 comments
Sigamos o Mikey.
15 de agosto de 2006
Confesso que de facto que sou um pouco despistado, mas não pensem vocês que foi de um dia para o outro que consegui atingir este estado de me conseguir facilmente perder num caminho qualquer por mais simples que ele seja. Foram longos anos a apurar esta arte do perder caminhos e coisas, na tentativa de conseguir um dia alcançar a forma perfeita e superior da perdidela.
Nesta minha saga para atingir os mais altos desígnios da arte da perdidela, vou-vos relatar uma das situação que me aconteceu recentemente e que demonstra que estou de facto muito perto de atingir o tal estado de perfeição de que vos falava anteriormente.
De facto já perdi muitas coisas, desde aviões, carteiras, telemóveis, chaves, etc. No entanto no outro dia perdi o meu carro. Não que tenha sido a primeira vez, porque é uma coisa que acontece com alguma frequência, principalmente quando ando sozinho, altura que mais facilmente me ponho a efectuar actos de reflexão sobre a minha insignificante existência aqui na terra, ou por exemplo por estar a resolver mentalmente equações sobre passos salseiros de formulas intermináveis e de difícil resolução, ou ainda então devido ao facto de passar por mim um par de longas pernas que faz com que o meu cérebro passe a pensar em coisas bem mais profundas e interessantes do que onde raios coloquei o carro.
Mas iniciemos então o relato da última perdida de carro que fiz:
Era um Domingo e estava sem nada para fazer, lá chegou aquela altura da tarde em que o malfadado tédio ataca de uma forma violenta e em que não apetece acender a televisão, não apetece ouvir musica e os livros que estão por ler aparentam todos um aspecto de pouco ou nenhum interesse. Assim e não me tendo dado a vontade de chagar nenhum amigo para ir ao

Assim lá rumei eu direito ao Colombo. Sim direito, não me desviei nem me perdi por nenhum atalho.. Vocês são terríveis, já estavam para aí a pensar as voltas e mais voltas que tinha dado para chegar ao Colombo não? Mas quer queiram acreditar ou não foi mesmo lá direitinho. Estacionei o carro e segui em direcção à para a loja da Fnac. Lá estive durante um bom bocado. Vi as últimas novidades discográficas, apreciei e babei-me com os últimos modelos de televisões LCD's, namorei os últimos modelos de máquinas fotográficas, passei os olhos por alguns livros de BD, ouvi alguns CD's nalguns dos postos de escuta existentes e claro que está ouvi então o tal grupo que actuava por voltas das 18h. Acabei por não ver o espectáculo todo pois a musica que tocavam não fazia muito o meu género. Assim bebi um cafezito e dirigi-me à saída da Fnac, entretanto e espantosamente não se tinha agarrado às minhas mãos nenhum CD nem nenhum Livro, fenómeno que normalmente costuma acontecer nas vezes que me desloco às lojas da Fnac e que costuma depenar ainda mais a minha já parca conta bancária.
Saindo da Fnac fui ainda dar uma olhadela a algumas das lojas que costumo visitar normalmente quando vou ao C. C. Colombo, "A Casa", "Tribo", "Celeiro", "Natura", "Tema". Felizmente a "Worten" estava fechada por ser Domingo e assim não havia o perigo de aí ainda se poder agarrar algum objecto às minhas mãos.
Estava na altura de ir para casa, antes ainda comi uma Pita Shoarma e uma Cola-Light porque o estômago já estava a começar a queixar-se e porque não estava mesmo nada a apetecer ir cozinhar o jantar a casa. Estômago mais aconchegado e lá vai ele em direcção ao carro. Desci ao piso -1 onde normalmente coloco o carro e antes de pagar tentei relembrar-me onde tinha colocado o carro. Mas parecia que tinha tido subitamente um ataque de amnésia, não fazia a mínima ideia onde o tinha colocado, normalmente coloco-o sempre na mesma zona, na zona Azul, que assim facilita-me a procura deste pequeno e esquivo objecto que é o meu carro. Mas por muito que tentasse lembrar-me não me vinha à memória onde raio tinha colocado desta vez o Amstrong, nome por que dá o meu pobre Honda Jazz. Bem como não me conseguia mesmo lembrar, resolvi começar a pesquisa de uma forma metódica, ou seja, comecei atabalhoadamente a procura-lo pelos diferentes corredores do piso -1 da zona azul. Mas nepias, Amstrong nem vê-lo. Mas que raio tinha quase a certeza absoluta que o tinha colocado no piso -1. Bem certeza certeza.. Estava na hora de ir tentar a minha sorte ao piso -2. Lá fui até ao piso inferior fazer o mesmo tipo de pesquisa. Mais uma vez nada de nada. Raios, seria que o Amstrong tinha finalmente fugido de mim, farto dos mal tratos que lhe tenho infligido aos longo destes últimos 3 anos? Procurei e procurei de novo e nepias. Voltei ao piso -1 na esperança que ele tivesse apenas ido beber um café mas que entretanto tivesse regressado mas nada de novo. Já f

By DanceWalker at 11:29 da tarde 2 comments
Crónicas da viagem aos reinos do norte da Iberia.
29 de junho de 2006
Certo dia estando cansada das suas árduas e desgastastes tarefas de administração da saúde do seu reino e também um pouco aborrecida pela falta de diversidade das actividades lúdicas que pairavam sob o seu reino, a nossa linda Princesa resolveu organisar uma longa viagem para conhecer os longínquos reinos da Galiza, Cantabria , Asturias e Castela y Leon.
Esta viagem não só iria permitir à Princesa descansar durante alguns tempos como iria também servir para abrir novas portas de comunicação entre as comunidades salseiras do reino de Corroios e reinos em redor e as comunidades salseiras desses reinos distantes.
A noticia rapidamente chegou aos reinos que iriam ser visitados, e todos iniciaram os preparativos para receber a bela Princesa. Sabendo de antemão que a princesa gostava de Catedrais e Igrejas, resolveram em todas as cidades construir catedrais e igrejas imponentes e grandiosas que deveriam estar concluídas aquando da chegada de tão ilustre visitante.
Para a acompanhar nessa longa viagem a Princesa convocou os cavaleiros em quem depositava mais confiança. Esses cavaleiros eram os seus mui nobres cavaleiros da Salsa em Linha que logo aceitaram seguir a Princesa. Assim o mui nobre e corajoso cavaleiro Rafael do reino de Santa Iria e o seu mui fiel e honrado cavaleiro Luis do Reino de Carnaxide iniciaram os preparativos para ajudar a Princesa nesta grande epopeia.
Estes cavaleiros dos reinos vizinhos eram conhecidos pela sua bravura pelo que o Rei e Rainha do reino de Corroios ficaram mais tranquilos sobre a segurança desta viagem. A Rainha preparou então grandes quantidades de comida para que todos os elementos da expedição tivessem com que se alimentar durante a viagem.
O cavaleiro Rafael também conhecido pelo Cavaleiro Galhito Destemido convidou logo a sua linda amada, a Dama Marta Rabbit para o acompanhar e que era umas das maiores arquitectas dos reinos vizinhos. Entretanto a Princesa convidou também uma Dama de confiança para se juntar ao grupo, era a mais bela Dama do reino da Bobadela a Dama Teresa Via-michelin, conhecida pelas suas grandes capacidades de navegação.
Entretanto o Cavaleiro Luis de cognome cavaleiro Salseiro Mor reuniu no seu castelo todos os elementos da expedição a fim de ultimar os preparativos para a viagem. Durante dias e dias foram elaborados ao pormenor todos os aspectos da viagem.
Assim e mais alguns dias depois estava finalmente preparada a caravana para a esta viagem expedicionária que viria a ficar gravada nos anais da historia.
Os reinos de Carnaxide e Santa Iria ofereceram dois magníficos coches reais onde emparelharam os melhores cavalos que possuíam nas suas reais cavalariças, destes cavalos destaco o Jazz-Mete-a-Quinta um excelente Puro Salsa e o Seat-Over-and-Out um magnifico exemplar da raça Kizombano.
Assim no dia 7 de Junho do glorioso ano de 2006 finalmente a expedição partiu.
Para trás ficaram os inconsolados admiradores e pretendentes da bela Princesa Sandrinha, bem como as paletes e resmas de fãs deste modesto narrador. Consta que a Dama Teresa terá também deixado muitos desgostosos pretendentes que tinham medo de nunca mais poder ver a sua dama de eleição. Quanto ao cavaleiro Rafel e á Dama Marta, esta viagem serviria para consolidar o seu grande amor.
Muito tempo depois....
Agora que regressamos desta extraordinária epopeia vêm-me à memória de uma forma emocionada as muitas aventuras e actos heróicos que efectuamos e que mudaram para sempre os reinos do Norte da Península Ibérica. Não vos irei massacrar com essas aventuras e acontecimentos fantásticos porque eles foram tantos e de tal forma grandiosos que o tempo que disponho de momento não me permite fazê-lo sem que descure as minhas obrigações diárias para com o meu reino, no entanto um dia quando tiver mais tempo tentarei, se é que será alguma vez possível narrar-vos essas aventuras da Princesa de cognome Princesa Trancinhas e todos aqueles que acompanharam.
Acabo este relato apenas mencionando um acto da Princesa que me feriu profundamente, não só a mim mas como a todo o corpo expedicionário, a Princesa tinha prometido fazer umas lonags tranças com o seu lindo cabelo mas até a hora que humildemente vos escrevo esta crónica essa já antiga promessa ainda não foi cumprida.
Cavaleiro Luis Silva (DanceWalker)
------------ “ -------------
By DanceWalker at 7:37 da tarde 2 comments
Crónicas Barcelonistas - Editorial
3 de março de 2006


ou "Aventuras de um Tuga em terras Espanholas " ou "Incursões Tugas na Catalunha"
By DanceWalker at 12:35 da manhã 0 comments
Crónicas Barcelonistas 33 - BUS 63
8 de dezembro de 2004

É verdade, quem me ia convencer que em 2004 estaria a trabalhar em Barcelona e a ir de Autocarro de casa para o trabalho. Bem não se pode chamar bem ao meu apartamento aqui em Barcelona a minha casa, mas o facto é que acabo por passar mais tempo aqui no apartam

Todas as manhãs lá vamos nós, eu e o Nuno, de pasta na mão e ainda meio ensonados (este grau de sonolência depende sempre do programa do dia anterior) para a paragem de Autocarro cá da zona. A paragem de Autocarro do belo 63, que vai de S. Juan Despí até à Praça da Catalunha. Neste percurso passa pela Nestlé onde lá descemos nós, que remédio. Ao fim da tarde é o mesmo percurso mas agora em sentido contrario. Sempre que quero sair à noite para dar uma volta lá tenho que apanhar outra vez o 63. No outro dia comecei a fazer mentalmente contas às viagens de que por aqui já fiz de 63. Sim, é que estava sem sono e para adormecer lembrei-me disso, foi remédio santo, adormeci que nem um anjinho, quais questões filosóficas sobre o sentido da vida qual quê, ao fim de contar para aí uma dúzia de viagens

No outro dia estavam umas senhoras a fazer uma estatística no autocarro. Mal entravam estava uma senhora identificada como sendo da TMB – Transportes Metropolitanos de Barcelona (a Carris cá da zona) a entregar um papel com a paragem onde tinha-mos entrado. O papel dizia que deveríamos entregar o papel à saída do Autocarro. Sim que a gente já vai percebendo qualquer coisa de Castelhano. Durante a viagem ainda ponderamos se deveríamos deixar ou não o número de telemóvel no papel. Mas não deixamos. Não que o papel pedisse esse dado, alias o papel nem era para a gente preencher nada. Apenas não deixamos o número de telemóvel porque as senhoras que estavam a fazer este trabalho não eram daquelas que nos deixam sem sono quando estamos a contar passageiros para adormecer.
By DanceWalker at 12:16 da manhã 0 comments
Crónicas Barcelonistas 32 - Os homens de Negro
17 de novembro de 2004


Mais uma vitima aterrorizada pelos terríveis Homens de Negro. Não os MIB mas sim os MIBIB- Men in Black in Barcelona.
By DanceWalker at 12:10 da manhã 0 comments
Crónicas Barcelonistas 31 – Conversas trocadas
7 de novembro de 2004

Em Espanha
- Boas tardes, estou a falar com o senhor Luis Silva?
- Sim, é o próprio.
- Daqui fala da TMN, verificamos que o Sr. têm um cartão da TMN mas que a sua utilização tem sido bastante frequente, pelo que gostava de lhe perguntar se queria saber uma maneira de poder economizar nas suas chamadas.
- Sim, por acaso gostava, mas para eu começar já a poupar podia-me telefonar na próxima Sexta-Feira? É que eu estou em Espanha e estou a gastar imenso dinheiro em “rooming”.
- Há .. sim ... claro... perdão, eu volto a ligar então na sexta-feira, desculpe.....
Sexta feira
- Olá, então Luis, como vai isso? Fala o ......... (Amigo que deseja manter o anonimato).
- Tudo bem mas olh.....
- Porreiro, então hoje vais ao Barrio Latino (Bar de salsa em Lisboa).
- Não é que eu....
- Então, mas não costumas lá ir sempre às Sextas?
- Eu até ia, mas este fim de semana fiquei em Barcelona estás a ver.
- Opps, desculpa para a semana falamos.. Tchau...
Em Portugal
Ao telémovel às 9:30 da madrugada de Sábado
Piiii. Piiii. Piii
Meio ensonado lá pego no télemovel.
- Simmmm, quem fala.
- Olá Luisão, é o ...... (mais um amigo que deseja manter o anonimato), como vai isso, então ontem foste ao Barrio?
Sim, saí de lá por volta das 5:30 da matina ...
- Eh pá, grande noitada.. Deves estar cheio de sono .. heeeeee, pois, eu ligo mais tarde.. inté...
Madrugadores 2
Às 10:00 da madrugada de outro Sábado batem à porta da minha casa.
- Bons dias - dizem com um enorme sorriso duas testemunhas de Jeová – Gostaríamos de saber se podíamos falar com o Sr. durante um pouc....
Mas olharam para a mim e calaram-se, a minha cara deveria mostrar um ar vago distante e não muito contente, e o aprumo da minha indumentária, pijama, robe e chinelas demostravam quão à pressa eu tinha vestido essa roupa...
- Se calhar é melhor passar cá noutro dia. Não?
- Sim..- disse eu meio a bocejar.. - Passem por cá durante a semana de preferencia entre a Segunda e a Quinta......
Batem à porta suavemente.
- Muito boa tarde, por acaso já ouviu falar da Tele 2
- Boa tarde, sim, já ouvi.
- Óptimo, é que como sabe nós temos umas condições excelentes e muito superiores às da PT, é que.....
- Desculpe mas parece-me que não estou interessado.
- Mas olhe que os preços são mesmo muito inferiores aos da PT, só para lhe dar um exemplo, e a propósito que tipo de ligação tem? Simples, Rdis, ou outra?
- Ligação TMN, ou seja não tenho telefone fixo.
- Há... pois estou a ver... desculpe o incómodo...
Baterias
(Mais um amigo que deseja manter o anonimato)
- Olá Luis, então essa semana em Barcelona, foi porreira.
- Sim, bla, bla, bla....
- Bla, bla, bla....
- Bla, bla, bla....
- Bla, bla, bla....Ó Luis, olha que o teu telemóvel está para aí a apitar, eu ouço daqui, deves estar a ficar sem bat..... piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Minutos mais tarde
- Olá de novo Luis, afinal era o meu que estava a dar sinal de falta de bateria, he he he...
De novo em Espanha
1ª Tentativa
- Buenas tardes me podia hamar o Josep.
- No, no posso que no conesco nenhum Josep.
- No? Josep Perez?
- No, no conesco, eu até sou de Portugal, não sou daqui de Espanha..
- Como, no intiendo, pero ...Josep... si deve ser engano, perdon.
2ª Tentativa
- Queria hablar com Sr Josep.
- Daqui habla o mesmo Sr. para quem ligou à pouco que es de Portugal e neste minuto que passou ainda não conheci nenhum Josep Perez.
- Como... no intiendo...devo ter lo numero trocado, mais una vez mil perdones
3ª tentativa
Piiiii.........Piiiii.......Piiiii
Como entretanto ainda não tinha encontrado nenhum Josep Perez no meu apartamento, não voltei a atender...
Menina estás à janela..
Por aqui, em San Juan Despi, zona dos apartamentos o sinal de rede dos telemóveis é bastante fraco. Mas se na zona a rede é fraca, dentro do apartamento é muito difícil apanhar rede, assim tenho sempre os telemóveis junto à janela. E quando recebo ou faço alguma chamada tenho sempre que ir para a janela para conseguir falar. É muito engraçado, têm de experimentar, principalmente agora que está frio como o caraças. Mas não pensei que sou só eu, isto é uma pratica geral, assim é normal vermos pessoal nas suas janelas a falar. Quando aqui cheguei e vi as primeiras pessoas a falarem de telemóvel à janela, pensei que era pessoal que estava assim a falar para ninguém dentro de casa ouvir a conversa. Do género: algum marido infiel a combinar um encontro secreto com a amante. Mas depressa verifiquei qual era a verdadeira causa. Uma outra coisa engraçada é quando vou à janela e nas janelas dos prédios em frente, que ficam aí a uns 6 metros do meu estão mais 2 ou 3 pessoas também de telemóvel na mão em amena cavaqueira. Quem passar pela rua e que não seja da zona ainda pensa que estamos a falar de WalkiTokie uns para os outros.
Mensagens atrasadas.
Algumas vezes as mensagens chegam aqui um bocado atrasadas, já recebi s.m.s. com cerca de 10 horas de atraso, não é uma constante mas acontece. E podem querer que é sempre agradável receber um s.m.s. por volta das 3 ou 4 da manhã de alguém que nos enviou um s.m.s. às 22.00 a perguntar se a viagem até Espanha correu bem.
Toca o telemóvel e agora a sério... com o tal maldito galo-despertador... era hora de ir trabalhar...
By DanceWalker at 11:50 da tarde 2 comments
Crónicas Barcelonistas 30 - Quebrando a monotonia
15 de outubro de 2004


Na hora da partida o “Been Laden”, que é o cognome de guerra do Nuno, já anda a pensar noutra que é: Depois de fazermos o check-in ficarmos à espera que todos entrem no avião ficando só nós por entrar no avião, para ver depois a azafama daquelas hospedeiras de terra a falar aos microfones e a dizer que faltam embarcar o Sr.

By DanceWalker at 11:40 da tarde 0 comments
Crónicas Barcelonistas 29 – Salsa WC
11 de outubro de 2004

Sim às vezes, neste caso, ou seja neste fim de semana o tiro saiu-me pela culatra, na sexta ainda consegui ir às aulas de Danças de Salão que entretanto iniciei às Sextas-feiras e logo a seguir lá fui a mais uma festa de salsa, desta vez na antiga casa de culto da Salsa, o “Santia



Agora, segunda à noite, altura em que vos estou a escrever esta crónica acabei de comer uma canjinha feita de frango espanhol (pollo) que será o meu jantar nas próximas noites. Tapas... agora só para a semana.
Bem e eu que tinha um fim de semana programado para ser movimentado. Mas bem vistas as coisa até que foi movimentado, não era bem era este tipo de movimentação que eu tinha em mente.
By DanceWalker at 11:33 da tarde 0 comments